quinta-feira, 7 de março de 2013

Ganância e Ambição

Ganhar é bom!

A ganância é boa, já disse Gordon Gekko, personagem vivido por Michael Douglas no filme Wall Street, do diretor americano Oliver Stone.
 
Há quem prefira o limite da ambição, justificando que ambição é querer apenas ganhar, e ganância é querer ganhar sempre e ganhar tudo. Seja lá como for, tenho observado constantemente a presença de ambição e ganância, inclusive as minhas, por onde quer que se olhe.
Gordon Gekko, símbolo da ganância desmedida

Alguém já me disse que sou um bom observador.

Interessante como se aprende tanto observando o comportamento de indivíduos enquanto indivíduos, e quando pertencentes à determinadas tribos sociais. Ainda mais se devidamente identificados seus desejos de ganância e ambição. Quando indivíduo, no más das vezes, ele sorri, oferece as mãos estendidas e o abraço fraterno. É a ambição por algum ganho futuro que nele se manifesta.

Mas, quando é parte ou é liderança coletiva, ilustra postura completamente diferente. Interessante também constatar o indivíduo ou grupo em situações opostas: Quando vão bem, vencem e são apontados como ganhadores, nunca reclamam, esbravejam ou se lamuriam, e é claro, facilmente reconhecem-se como grandes vitoriosos, melhores que tudo e que todos. E aqui neste ponto, também são gananciosos

Já, se perdem, rapidamente esquecem de quando ganhavam, se irritam, ficam enfurecidos, inconformados e revoltosos, e rapidamente apressam-se em apontar os vilões culpados pela sua derrota, sem sequer cogitar enxergar mérito algum naqueles que tenham vencido, nem tampouco avaliam que os ganhadores de hoje foram ávidos perdedores ao longo do tempo, ao contrário deles, que embora hoje perdedores, conviveram tempos contabilizando repetidos ganhos em suas pretensões. Ganância novamente.

Resulta portanto desta singela análise, extrato afirmativo de que a ganância prevaleceu, salientando-se duas vezes sobre a pobre da ambição.
Cartaz do filme Wall Street

Creio que é da natureza humana tal ilustração social, e talvez por isso, a Sociologia existe. Você também certamente já pode perceber comportamentos semelhantes aos que aqui coloquei. Então, partindo desta minha brevíssima explanação, humildemente solicito a opinião e a ajuda de tantos quantos queiram se manifestar. Ah! Reparem que eu não especifiquei indivíduo algum, bem como não faço menção à este ou àquele grupo. Minhas observações são acerca de atitudes que aduzem a reações, que podem dizer respeito à ganhos e perdas de investidores do mercado financeiro, de grandes empresários e seus executivos, de equipes de gincanas e seus líderes, de times de futebol e seus técnicos, de sócios de grandes escritórios de advocacia e sua banca, de candidato eleitoral e seus correligionários, do general e seus oficias e assim por diante. 

E você, quando líder ou parte da coletividade, ou mesmo individualmente, considera-se alguém ambicioso ou
pratica a mais pura e voraz ganância em seus objetivos?
Eu já tenho minhas respostas, mas por hora, vou guardá-las apenas para mim.

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