quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vá dormir



Se você, assim como eu, é daqueles que cultivam o hábito de manter-se insone, más notícias: você viverá menos. E o único jeito, neste caso, de se evitar a antecipação do único mal irremediável, é dormir. 

Vivemos numa época de vigilância constante, falta tempo para tudo, e consequentemente repousamos bem menos que nossos pais e avós. 

Trabalho em demasia, vida virtual, estresse e ansiedade, de fato mudaram os hábitos do homem contemporâneo. De nada adianta ter mais de dois mil amigos no facebook, virar madrugadas tuitando, nem se orgulhar de ser alguém pilhado se você não estiver preparado para encarar uma verdade nada doce: você vai morrer cedo

Pesquisas recentes da Universidade da Pennsylnia, nos EUA, reafirmam que privar-se do sono funciona como estopim para doenças neurodegenerativas, ou seja, Parkinson e Alzheimer. Ficar acordado em demasia não fere apenas o raciocínio e a capacidade de reter informações. Mais que isto, eleva o risco de lesões graves. Os estudos da Universidade americana dizem que a insônia interfere no sistema imunológico, o que nos torna mais propensos a infecções respiratórias e outras doenças. 

Casos mais agudos estão relacionados a diabetes, hipertensão arterial, batimentos cardíacos irregulares, acidente vascular cerebral, e é claro, mais comumente, estresse, ansiedade e depressão profunda. O Professor e pesquisador Mathew Walker, da Universidade da Califórnia, diz que após uma noite em alerta ou revirando-se nos lençóis conferindo o relógio a cada cinco minutos, a amídala cerebral, que é a região do cérebro que alerta você para situações de emergência, passa a ficar em trabalho permanente, o que afeta diretamente o córtex frontal do seu cérebro. 

Então, não tem outro jeito, senão ir dormir. 

Agora, depois de tudo isto, durma com barulho desses! *


* Fonte Revista ALFA, edição de outubro de 2012.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Separatismo: Reflexões

Desde sempre venho abordando assuntos que circundam os temas referentes a separatismo, autodeterminação, independentismo ou método federalista. Já dissemos que hoje são cerca de 500 os movimentos ao redor do mundo que pretendem alcançar a independência de determinadas regiões em diferentes países. Os motivos que impulsionam tais aspirações variam, mas costumam convergir em alguns pontos, especialmente no tocante à má distribuição tributária e a diversidade sócio-cultural.

No momento em que movimentos libertários ganham destaque pela via pacífica e legal no continente europeu (confira nos link's abaixo) e em outras regiões do planeta, vale uma reflexão acerca da vontade legítima que uma significativa parcela de paranaenses, catarinenses e sul-riograndenses manifestam em ver reconhecido seu direito de adquirir maior autonomia em relação ao poder central de Brasília. 

Em muitos pontos, compartilho integralmente das justificativas de meus co-irmãos sulistas. Vejamos: Recentemente o Secretário de Investimentos do Rio Grande do Sul, Mauro Knijnik, publicou nota de repúdio para Presidência em razão da constatação que, mais uma vez, a Região Sul fora subestimada em comparação com demais no tocante ao volume de investimentos federais em estatais, ficando a frente apenas do Centro-Oeste. No ranking, dos  cento e sete bilhões, aparece Nordeste e Sudeste, que juntos receberam R$ 50,9 Bi. Para o Sul, foram modestos R$ 3,5 milhões (!). No cálculo per capita, para o sudeste representou R$ 384,70 por habitante, e o Sul R$ 127,40. 

Continuarei trazendo informações sobre o tema. Por hora, você pode começar a refletir.





quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Zoon Politikon


Joacir Rolim, Fabio Ribas e Luciano Gago



Pablo, Karla, Fabio, Tereza Cristina e Luciano Gago
Zoon Politikon foi o termo utilizado pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C./322 a.C.), que fora discípulo de Platão, para descrever a natureza do homem como "um animal racional que fala e pensa, e sua interação necessária para com a Cidade-Estado", ou simplesmente, o "Animal Político"
Fabio, Manu, Tereza Cristina e Luciano Gago
Segundo o pensamento do filósofo, somos todos "animais políticos", ou pelo menos deveríamos ser.

Deveríamos perceber a importância de estarmos envolvidos direta ou indiretamente com os assuntos relacionados a administração pública, a governança e demais ações que incidem em nossas vidas.
Tininha, Luciano Gago e Fer
Quero crer, que modestamente, tenho cumprido com minha missão, tentando fazer a minha parte, e indo além, chamando mais e mais pessoas para também tomarem parte desta importante parcela de temas que, de modo bastante íntimo, conosco se relacionam. 
Recentemente concluímos mais uma etapa desta tarefa, participando ativamente do processo eleitoral na nossa Guarapuava, seja servindo como Presidente do Partido Progressista, ou como mais um soldado militante, que busca, conscientemente, o melhor para o bem comum. 

Rapha Silveira, Luciano Gago e Alisson Montani
Rita Felchak e Luciano Gago

De tudo que possa ter feito, almejando participar e contribuir, fica apenas uma certeza: Muito mais há que se fazer, para que no futuro próximo, sejamos todos, ainda mais felizes.
Opine, posicione-se, atue, critique, concorde, participe.

Faça mais.
Faça melhor.
Faça a diferença.

Seja você também um animal político.