sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O Sul é o meu País

Já imaginaram a hipótese de os três estados da região sul do Brasil unirem-se em uma confederação de fato? Ou ainda, pelas vias legais e pacíficas alcançarem a autodeterminação e depois a independência política e administrativa, tornando-se uma nova nação? Os dirigentes do Movimento o Sul é o Meu País, não só imaginam tal hipótese, como trabalham sério na sua concretização.

Para título de informação, o Movimento apresenta alguns números, no mínimo interessantes. Vamos a alguns deles:

Caso Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, viessem a alcançar tal êxito, a nova Nação nasceria com uma população de cerca de trinta milhões de habitantes, entrando na hora,  na lista dos 30 países mais populosos do mundo. Bem mais populoso que Chile e Uruguai, e se aproximando da Argentina, que tem pouco mais que quarenta milhões de habitantes. Esta população seria distribuída em uma área de 576.409,6 km quadrados, com uma densidade demográfica de aproximadamente 48 habitantes por km quadrado, com índices de alfabetização que beiram 95% (os mais altos do Brasil), renda per capita de quase R$ 20.000,00 e seu produto interno bruto (PIB) seria algo em torno de R$ 502.055.000.000,00 (quinhentos e dois bilhões e cinqüenta e cinco milhões de reais), comparável ao da Finlândia e Dinamarca, próximo ao da Argentina e maior que Chile, Portugal, Hong Kong, Irlanda e Emirados Árabes Unidos.

Estaria hoje, entre os 25 países mais ricos do mundo, com índice de desenvolvimento humano (IDH) de 0,831, considerado elevado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Tirando o petróleo, o País seria autossuficiente na produção de energia, com grande destaque para o xisto e o carvão. Como aqui os ventos sopram fortes, o cenário é favorável para o desenvolvimento da exploração desta variável energética, bem como conta com importantes bacias hidrográficas, indispensáveis para instalação de usinas hidroelétricas, como a já existente de Itaipu (maior do planeta).

 Daria ainda pra falar dos parques industriais, do agronegócio, da exploração do turismo, da boa infra-estrutura logística de estradas, portos e aeroportos, e o mais importante, que seria o fato deste País cuidar ele mesmo das suas prioridades e o devido zelo com as gigantescas somas de impostos que são aqui recolhidos e remetidos para a União, e que nem de longe retornam na justa proporção para seus entes.

Olhando assim, de forma simplista e menos profunda, este País não me parece ruim... Para saber mais, acesse:


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