sábado, 15 de setembro de 2012

Focos separatistas na Europa

Modelo de Bandeira proposto pelo Movimento o Sul é o Meu País


Carta da ONU
Capítulo 1, Art. 1º: diz que o objetivo da Carta das Nações Unidas é: "Desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no respeito do princípio da igualdade de direitos e auto-determinação dos povos, e tomar outras medidas apropriadas para reforçar a paz universal".

Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC), organismos das Nações Unidas, ambos no Art.1º, afirmam o seguinte: "Todos os povos têm o direito de autodeterminação . Em virtude desse direito, determinam livremente sua condição política e perseguem livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural ".


Crise internacional, globalização que não respeita regionalismos, má distribuição de impostos e o desrespeito pelo direito da autodeterminação dos povos, acabaram por sinalizar o estopim de vários movimentos libertários e separatistas por diferentes regiões de vários países na Europa.

Para se ter ideia, segundo informação do jornalista Celso Deucher, Presidente do Movimento que luta pela autodeterminação dos três estados da Região Sul do Brasil, existem hoje pelo mundo afora aproximadamente 500 movimentos organizados que visam alcançar serem reconhecidos como independentes de seus países ou regiões de origem. 

Quase uma dezena deles apenas no Brasil (!).

O mesmo jornalista, cita fonte da Revista Times, dos EUA, para complementar que em torno de 30% destes, irão transformar-se em Nações livres na próxima década.

No último dia 11 de setembro, mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) pessoas saíram pelas ruas de Barcelona, na Espanha, para pedir a independência da Catalunha.

Manifestos semelhantes também foram registrados na França, Portugal, Itália e Reino Unido

A questão que se coloca, é se o mundo globalizado como um todo, não apenas comercialmente, mas também com a simbiose de culturas, costumes e tradições, de fato se consolidará, ou aos poucos veremos ruir este modelo, com mais e mais regiões e povos gritando por libertarismos e exigindo respectiva autodeterminação garantida pela Resolução da ONU, acima citada.

Que a sociologia, o folclore e a política escrevam o desfecho desta questão nas páginas da história.


Saiba mais sobre o tema nos links abaixo:


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